Não me deixes cá ficar Que o tempo que já deixaste passar Reflete muito acerca da tua personalidade E da tua verbalidade, não tenho nada a afirmar Não escreves poemas, mas citas Pessoa a bailar Às vezes, dizes tanta merda Embora, não saiba viver sem ti Acho que sais fora de mim Então, fazemos assim Não entendes que o meu desencanto Reside em não estares aqui E tu, sentada em casa, descansada Não tanto a escrever, mas mais a ler Tu, despreocupada, com a figura que dizes ter E nem num momento, em mim o pensamento Às vezes, dizes tanta merda Embora, não saiba viver sem ti Acho que sais fora de mim Então, fazemos assim Não entendes que o meu desencanto Reside em não estares aqui Para ti, cá estou eu, mais uma vez Impotente e a escrever, sem poder te tocar Nem pensar Só porque continuas a teimar Que esta cidade não é de apaixonar Às vezes, dizes tanta merda Embora, não saiba viver sem ti Acho que sais fora de mim Então, fazemos assim Não entendes que o meu desencanto Reside em não estares aqui