Medo! Sentir-se preso sem querer sair Sede! Sugando todos de evoluir Vermes E hoje estou preso demais Preso demais Ternos! Notícia, sangue e comerciais Fardas! Sufocadores institucionais Porcos E hoje estou preso demais Preso demais Falsos profetas cumprindo suas palavras Bala, veneno e fumaça, sanguessugas do poder Indígenas, vermes é o que serão após me ver Venda de mortes nas tardes ensolaradas Ternos e comerciais. Porcos! Atores engravatados com Seus gritos animalescos Fardas, joelho, vidas resumidas. Acomodação e audiência Bolha de inúteis ao privilegiados. Nada! Fome, ossos, dor, invisibilidade, queimadas Ausência, violência, taxas do caralho Buraco negro de opiniões Solidão! Fome! Migalhas, restos. Prontos pra humilhar Raiva! Grito entalado prestes a transbordar E hoje estou preso demais Preso demais E hoje estou preso demais Preso demais