Alma de campo é rancho tosco e barreado Algum moirão do alambrado Onde pousa um gavião mouro Talvez mugido, da tropa no corredor Que tranqueia num fiador Pra o rumo do matadouro Retrato xucro é uma comparsa a martelo Algum atador de velo Com a boina feita de pano É um ficheiro batendo forte na lata Que mão boa rende plata Na tesoura do paisano Valentia é a adaga de um peleador A coragem do domador Arriscando a própria vida Talvez um pingo de procedência de horneiro Na função de corralero Pechando zebu na lida Das coisa simples é meu basto camaquã Um mango de tarumã, falquejado com paciência Quem a sabe a cerca, de pedra bruta sentada Pelo tempo eternizado pra ser postal da querência