Minhas verdades não as faço sozinho, carrego pecados, presente e passado Os ventos do norte não movem moinho, relógio sem hora, está sempre parado Calmaria não gera energia, as ondas e ventos estão em sintonia Lançada a sorte, segui meus caminhos, a ferro e fogo, cumpri meu destino Fui coerente aos meus alinhos, assim pede o sangue nordestino Que corre na veia, como as ondas do mar, quebram na areia Cumpri minha crença, acertei meu alvo, formei o mosaico, da minha mistura Da igualdade me tornei escravo, honrei o legado que tirei da clausura Horas enfadado, jamais vencido, carrego no sonho, o dever cumprido