Na calada da noite a missa negra se instala São hienas, abutres, vestem ternos de gala Sacrificam famílias, a velha pobre, a criança Tecem planos sinistros, chacais da gula e da ânsia Com o sangue dos inocentes escrevem leis de luxuria Palacetes, viagens e ao trabalhador? Penúria! Filhos desviam milhões, vendem projetos de nada São heróis sem povo, nação abandonada O deputado, o senador, o político salafrário Na calada da noite aumenta o próprio salário Constroem estádios na selva e a população carente Suas mulheres esbanjam nosso dinheiro Indecentes! Indecentes! Indecentes! Abaixo o Congresso Nacional!