No corpo, na alma e na palma da mão Nos espaços negados Tanta ambição Na boca amordaçada Na liberdade cerciada No grito silencioso No silêncio ensurdecedor Na história mau contada Quem é o herói? O que fere ou é ferido? Quem escreve ou é lido? Os olhos vendados É o que faz ver Pois na imaginação Sou quem eu sou Livre sonhador Que mesmo na dor Deixo marcas de amor Sinais do acreditar Estão na minha história De ontem ou agora Seja onde for Levarei as cicatrizes do que sou E, também do que não sou