Da janela à esperança Um mundo quero viver Do movimento à dança No amor ainda crer Os olhos veem mudança Na valorização do ser O natural que encanta O desabrochar de uma flor A vida como uma trança A luta como um condor É feliz também quem não alcança Na dúvida, plante o amor Na busca do atalho Solidão em pleno verso Aprendo enquanto caio Me sinto então diverso Alívio como orvalho Da dor logo disperso Talvez seja incerteza O som da minha terra Não vejo tanta clareza Naquilo que me espera Vivo assim com destreza O que não desejo é guerra