Enquanto a flor tem medo Da primavera ir embora A abelha o que seria sem a flor? Sem a lua, a terra ficaria escura Por isso em luz, sonha em permanecer A cura do medo e da solidão É bastante sonhada Como pão para a fome O encontrar da paixão A mãe pra conhecer o filho O amanhecer para o choro da noite O perdão que não foi dado Ficou sem o aperto De mãos apertadas Como a boca que espera o beijo A chuva que o agricultor imaginava Esplando é o suar Dos amores revelados Em campos dos dois Que se sente encantados Varrendo a vontade Pra quê fique limpo o gozo É a vida cumprindo seu ciclo Nos jardins dos enamorados. Sentir, são sentidos lançados É lindo ver o bem semeado Nas terras dos pensamentos Mal tratados