O ser não se sabe: Ele apenas fulgura Entre espasmos de caos e uma paz insegura Minha carne é epígrafe, meu nome é ruína E habito um delírio que a mente alucina Sou quimera em fractal, arquétipo quebrado Reflexo de um Eu que jamais foi pensado A morte não chega, ela apenas se adia Enquanto o ser finge que vive um dia Se a liberdade for só um véu de artifício Serei prisioneiro do próprio indício