Arruma a cangalha na cacunda que a rapadura é doce mas não é mole não E genipapo no balaio pesa, Anda, aperta o passo pra chegar ligeiro, Farinha boa se molhar não presta Olha lá na curva a chuva no lagedo Quem foi que te disse que a vida é um mar de rosas? [2x] Rosas têm espinhos, e pedras no caminho Daqui até a cidade é pra mais de tantas léguas Firma o passo, segue em frente, Que essa luta não tem trégua Fica na beira da estrada quem o fardo não carrega A granel felicidade não custeia o lavrador Vamos embora que a jornada é muito longa E não há mais tempo de chorar por mais ninguém Lá na feira a gente compra, a gente vende, A gente pede, até barganha aquilo que comprou E te prometo que depois no fim de tudo na Quitanda da Esperança Eu te compro um sonho de açucar mascavo embrulhado num papel de seda azul [Só] Pra te consolar ôh [4x]