Cambada de gatuno Ratazana de paletó Larápio carrancudo Utopia do xilindró Escapa sorridente Escorrega, compra gente E volta sempre e a gente vota Porque a gente vota sempre? Quadrilha de Al Capone Alibabaca tupiniquim Cachorro morta-fome Rouba a mãe, bicho ruim! Coloca o poder público A serviço da tua gangue Quero mais um Ministério Bolsa-voto, bolsa-império Assassino da confiança Mafioso Federal Ladrão da esperança Fundador do paraíso fiscal Resolvo os seus problemas Sou sua doce alma-gêmea És mesmo um filho da pátria-mãe Mereço o irmão que tenho Será que os nossos filhos viverão uma Nação? Serão os nossos netos afortunados cidadãos? Quem puxará definitivamente o freio de mão? Podemos num conchavo encontrar a solução É dono da polícia Comprou Juiz e o escambau Estuprou a honestidade Nova lei ditatorial Chafurda companheiro Que a liberdade de expressão Pode ser contra a tua laia Escumalha de aldrabão Carcará insaciável Infeliz humanização Criatura imprestável Vergonhosa criação Carrega tua mesada Mendiga o teu milhão Ó Judas do Planalto Teu assalto é deserção Urubu de empreiteira Verminose social Desfruta da nojeira Nossa escória nacional Ó corja dominante Ó alcatéia de atrofiados Abocanha a carniça Mas leva aqui o meu bom bocado Corrupção, que opção? Corrupção, que opção? Corrupção, que opção? Corrupção, que opção? Corrupção, é opção?!