Meu coração Já sabe que o seu Não quer mais me amar Não bate mais junto Está na distância Não sabe voltar Ficou nas planícies Nas alvoradas No entardecer Nas águas profundas Perdido nas matas do pantanal Meu coração É um animal que se libertou Agora é escravo Da liberdade que o campo criou Dono das chuvas Rumo dos ventos Pó do sertão Raiz espalhada No chão, na chapada do pantanal Tem o cheiro das folhas no chão Tem o gosto das terras sem fim Tem o jeito macio dos rios Que fogem do mar Não se esconde das lutas que vêm Não tem pouso, nem hora, ninguém Mas espera no fim de algum dia Quem sabe, parar Meu coração É um animal que se libertou Agora é escravo Da liberdade que o campo criou Dono das chuvas Rumo dos ventos Pó do sertão Raiz espalhada No chão, na chapada do pantanal Tem o cheiro das folhas no chão Tem o gosto das terras sem fim Tem o jeito macio dos rios Que fogem do mar Não se esconde das lutas que vêm Não tem pouso, nem hora, ninguém Mas espera no fim de algum dia Quem sabe, parar Não se esconde das lutas que vêm Não tem pouso, nem hora, ninguém Mas espera no fim de algum dia Quem sabe, parar