Bendita todas as mãos Que firmes e eternas espreitam fraterna num gesto amigo Bendita todas as mãos Que tocam a canção de arado e do pão na lira do trigo Bendita todas as mãos Que erguem ponto no horizonte na geografia dos corpos Bendita todas as mãos Que ausente de medo apontando o dedo abrindo caminho Bendita todas as mãos Que pousam suaves com leveza das aves nos quintais do carinhos