Campo, ventre que gera meu canto Universo dos meus versos, sementeira onde me planto Solo fértil, colo quente És o seio onde semeio os anseios de meu canto Pampa, razão, raiz de meus rumos Destino de tantas vidas, hino à esperança que canto Meu canto vem de tua gente Voz dos campos que nas mentes vinga as sementes que planto Campo dos que colhem sem plantar, dos que plantam se colher Ah, pudesses tu escolher de quem ser e a quem se dar Pampa faz da voz dos que te cantam campo livre onde se laçam As sementes da esperança do suor dos que te plantam Querência, terra da gente, essência de gente e terra Que lições de vida encerras, terra humilde e tão capaz E pensar que ainda há gente que em teu nome faz a guerra Sem saber que gente e terra são sinônimos de paz