Roda de mate entreveradas com os aprontes Na madrugada começa pouca olhando o tempo Os vultos negros, engraxam cordas, apresilham tentos E vão surgindo nas vozes roucas gritos ao vento Clareia o dia vão chegando os convidados Peões de fora se quarteiam com os de casa O ferro em brasa queimando couro assinala A marca bruta parida em sonhos de uma quarteada Dividem a canha, comida farta e o trabalho Marcando o tempo, selando laços de amizade Volta pra o rancho quarteador no fim da tarde Ninguém reparte esta dor e o cansaço