Eita saudade danada Que habita as estradas por onde passei Cruzando por encruzilhadas Deixando pegadas no meu vai e vem Estradas de terra batida Asfalto, picada ou trilhos de trem Sigo vencendo as distancias E vi tanta coisa que até já nem sei Vou no balanço do tempo E rumo dos ventos me faz prosseguir Nestes incertos caminhos Eu sigo sozinho sem medo de ir Quem joga a vida na estrada Não conta com nada, não tem direção E a cada passo no escuro Enfrenta o futuro pela contramão Ah, coração, ah, coração, meu destino é seguir sem parada Cruzando as estradas com a viola na mão Ah, coração, ah, coração, vou cantando as tristezas que tenho E sigo estradeando a própria solidão