É o minuano cantando nos alambrados Baile de rancho nas quinchas de santa fé Pondo a tristeza para bem longe do pago No rio que canta acordes de chamamé É o rio grande de guitarra e acordeom O telurismo nos fandangos da querência Impondo sempre o gauchismo em forma e som Para manter viva a mais autentica essência Por onde sopra este vento galponeiro Os de bombacha vivem mais seu atavismo Para impedir que outros ventos estrangeiros Invada a pampa com seu falso modernismo O minuano reverbera nas taperas E se prolonga do asfalto as coxilhas Feito um clarim pelas pendengas de guerra Ou fole xucro nos fandangos farroupilhas Somos o vento que anda nas crinas dos flertes E venta livre entre o verde a o azul Quem canta versos nas esporas dos ginetes Sopro de gaita peãs campinas do sul