Queria um Sol que ao despertar do meu rincão Fosse a noticia boa que amanhece Sol de domingos, feriados, dias santos Que levam embora tudo que nos aborrece Que dos solares raios despertassem Pros meus preparos de enfrentar a lida Que te envolvesse a fé das minhas crenças Que é a fortaleza que me vale a vida E que um violão chorando de saudade Em contraponto à nostalgia do galpão Fizesse a noite ao trazer a madrugada Passar ao largo dos rincões da solidão Que o sabiá mensageiro das auroras Tranqueasse um canto semeador e de poeta E um grão de raios matinais como se fora Replantador das esperanças no planeta Ai, então no alvorecer do meu lugar Canções fariam as manhãs resplandecentes E a mão que amansa vida iria replantar Em campo fértil o milagre das sementes