Foi o sonho de um velho gaiteiro E uma gaita tocada de ouvido Que mesclando beleza e sentido Musicou nosso grito guerreiro Ninguém sabe quem foi, ninguém viu O gaiteiro com gesto de taita Que gerou no teclado da gaita Esse som que chamou de bugio Mas coloca tenência parceiro A uma rusga que muito me intriga Onde fazem questão que se diga O lugar em que estava o gaiteiro Essa guerra que somos ariscos E até hoje ninguém definiu É uma teima entre dois São Franciscos Pra ser terra natal do bugio É de Paula, é de Assis É de Paula, é de Assis É de Paula, é de Assis É de Paula, é de Assis Mas parceiro que baita bobagem Em que ideal essa gente se estriba Em teimar em partir para a briga Tão somente em função da paisagem Para ser mais sucinto e coerente Pouco importa quem mande ou desmande Por que o som do bugio como a gente É nativo de todo o Rio Grande Então ronca em São Chico de Paula Que eu respondo em São Chico de Assis Que o resto é conversa de tauta Apegado demais à raiz E o gateiro que toque a bailanta Até quando se apague o pavio Pois qualquer discussão não adianta Se não for pra que ronque o bugio É de Paula, é de Assis É de Paula, é de Assis É de Paula, é de Assis É de Paula, é de Assis