Quando é pra trabalhar nego pode Quando é pra sofrer nego pode Quando é pra ganhar nego não pode Quando é pra vencer, nego não pode Maria cadê meu ponto Pra esse nego trabalhar É o nego de sinhô É o nego de sinhá Maria cadê meu ponto Pra esse nego trabalhar É o nego de sinhô É o nego de sinhá Olha o nego (olha o nego) Olha o nego (olha o nego) Olha o nego meu sinhô Olha o nego (olha o nego) Olha o nego (olha o nego) Olha o nego meu sinhô Olha lá o nego (nego sinhá) Olha lá o nego (nego sinhá) Olha lá o nego (nego sinhá) Olha lá o nego (nego sinhá) Nego quer bater o ponto Pro trabalho acabar Mas preto não tem direito Trabalhar até apanhar Quando cansa sinhô bate Quando para sinhô chuta Esse é o trabalho escravo Levado na força bruta Maria cadê meu ponto Pra esse nego trabalhar É o nego de sinhô É o nego de sinhá Maria cadê meu ponto Pra esse nego trabalhar É o nego de sinhô É o nego de sinhá O patrão é o sinhosinho A patroa é sinhá Até hoje a exploração Continua a rodar Mas tem uma diferença Pra hoje o escravo ser Na fazenda era castigo E o hoje é ponto pra bater Maria cadê meu ponto Pra esse nego trabalhar É o nego de sinhô É o nego de sinhá Maria cadê meu ponto Pra esse nego trabalhar É o nego de sinhô É o nego de sinhá Olha o nego (olha o nego) Olha o nego (olha o nego) Olha o nego meu sinhô Olha o nego (olha o nego) Olha o nego (olha o nego) Olha o nego meu sinhô Olha o nego (olha o nego) Olha o nego (olha o nego) Olha o nego meu sinhô Olha o nego (olha o nego) Olha o nego (olha o nego) Olha o nego meu sinhô Olha lá o nego (nego sinhá) Olha lá o nego (nego sinhá) Olha lá o nego (nego sinhá) Olha lá o nego (nego sinhá) Olha lá o nego, nego sinhá Nego sinhá Nego sinhá