A china véia ficou chorando na porta Na minha volta, é certo que vai ter bronca Pois, nessas noites de surungo, eu já me sumo Campeando o rumo de uma cordeona que ronca Minha patroa não é muito de passeio E, com floreio de pianada, nem se assanha Por isso, eu me largo pro baile solito Mexer os cambito e meter os beiço numa canha Por isso, eu me largo pro baile solito Mexer os cambito e meter os beiço numa canha Eu já não vivo sem um gaitaço na orelha E só uma noite de surungo é coisa pouca Diz o ditado: Cachorro que come ovelha Só matando e morre com a lã na boca Eu já não vivo sem um gaitaço na orelha E só uma noite de surungo é coisa pouca Diz o ditado: Cachorro que come ovelha Só matando e morre com a lã na boca Nem que, uma hora, meu casório vá pro espaço Não me desfaço de uma marca bem campeira Me vou pro baile e, comigo, não tem negócio Se der divórcio é só por causa das vanera A culpa é dela se eu vou solteiro pra festa É o que me resta, pois ela não me acompanha Sempre convido e ela não quer ir comigo Então me obrigo a bater coxa com as estranha Sempre convido e ela não quer ir comigo Então me obrigo a bater coxa com as estranha Eu já não vivo sem um gaitaço na orelha E só uma noite de surungo é coisa pouca Diz o ditado: Cachorro que come ovelha Só matando e morre com a lã na boca Eu já não vivo sem um gaitaço na orelha E só uma noite de surungo é coisa pouca Diz o ditado: Cachorro que come ovelha Só matando e morre com a lã na boca Eu já não vivo sem um gaitaço na orelha E só uma noite de surungo é coisa pouca Diz o ditado: Cachorro que come ovelha Só matando e morre com a lã na boca Eu já não vivo sem um gaitaço na orelha E só uma noite de surungo é coisa pouca Diz o ditado: Cachorro que come ovelha Só matando e morre com a lã na boca