Por ser campeiro, gosto do lombo do potro Jeito maroto que trago desde piá Corda sovada pra aguentar firme o guascaço Força no braço se me engancho pra domar Se negaceando quando vou enfiar o buçal E não faz mal ter um pouco de paciência Só quem conhece a lida xucra que eu falo Ajeita o cavalo, parceiro aqui da querência O que me agrada nesta vida de campeiro É o jeito ordeiro deste povo que é daqui Repasso aos novos um pouco desta vivência E, da querência, tudo aquilo que aprendi O que me agrada nesta vida de campeiro É o jeito ordeiro deste povo que é daqui Repasso aos novos um pouco desta vivência E, da querência, tudo aquilo que aprendi Costume xucro que vem comigo de berço É feito um terço que carrego sempre à mão Templo sagrado onde, aqui, eu me acomodo E, deste modo, cultuando a tradição Cheiro de campo embriaga os pensamentos Sopro do vento vem na aba do chapéu Vivo na lida, costeado a basto a espora Passando as horas debaixo do azul do céu O que me agrada nesta vida de campeiro É o jeito ordeiro deste povo que é daqui Repasso aos novos um pouco desta vivência E, da querência, tudo aquilo que aprendi O que me agrada nesta vida de campeiro É o jeito ordeiro deste povo que é daqui Repasso aos novos um pouco desta vivência E, da querência, tudo aquilo que aprendi O que me agrada nesta vida de campeiro É o jeito ordeiro deste povo que é daqui Repasso aos novos um pouco desta vivência E, da querência, tudo aquilo que aprendi O que me agrada nesta vida de campeiro É o jeito ordeiro deste povo que é daqui Repasso aos novos um pouco desta vivência E, da querência, tudo aquilo que aprendi