Comprei um potro veiaco no rincão da mula manca Um tostado pata branca, crinudo de lombo curto Dava gosto de ver o vulto desse monarca endiabrado Era a estampa do rio grande este bagual encilhado. Ligeiro que nem um gato, pingo de pelear de faca Não fica na aspa da vaca quando inventa a vaquear Nos cascos faz trovejar, coisa de arrepiar os cabelo Sai fumaça das espora, queimando couro com pêlo Sai fumaça das espora, queimando couro com pêlo. Me sinto um rei à cavalo E conheço a volta do tombo Faço do potro um império E o trono eu faço do lombo. Me sinto um rei à cavalo E conheço a volta do tombo Faço do potro um império E o trono eu faço do lombo. Nunca frouxei meu garrão prá matungo mal domado No lombo de um aporreado faço tudo o que quiser Não gosto de andar de à pé, por isso sou domador Já amansei cavalo e china nos ranchos de corredor. Faço cama de pelego prá dormir sono de cobra Meu espinhaço não dobra nem com praga e reza braba Levanto de madrugada, meu despertador é um galo Me sinto o rei deste pampa montado no meu cavalo Me sinto o rei deste pampa montado no meu cavalo. Me sinto um rei à cavalo E conheço a volta do tombo Faço do potro um império E o trono eu faço do lombo. Me sinto um rei à cavalo E conheço a volta do tombo Faço do potro um império E o trono eu faço do lombo. Comprei um potro veiaco no rincão da mula manca Um tostado pata branca, crinudo de lombo curto Dava gosto de ver o vulto desse monarca endiabrado Era a estampa do rio grande este bagual encilhado. Ligeiro que nem um gato, pingo de pelear de faca Não fica na aspa da vaca quando inventa a vaquear Nos cascos faz trovejar, coisa de arrepiar os cabelo Sai fumaça das espora, queimando couro com pêlo Sai fumaça das espora, queimando couro com pêlo. Me sinto um rei à cavalo E conheço a volta do tombo Faço do potro um império E o trono eu faço do lombo. Me sinto um rei à cavalo E conheço a volta do tombo Faço do potro um império E o trono eu faço do lombo.