No brilho da bela manhã escondem-se as nuvens de um temporal Assustando bezerros famintos e vem traduzido como um vendaval Janelas e portas de vidro se fecham pro dia transformado em noite Família debaixo do teto o dono da casa fica no açoite Quero que a chuva venha molhando a semente pra fecundação Quero que deus nos abrace e leve pra longe a devastação No dia e na noite passada choveu um bocado e encharcou o chão Trazendo consigo a esperança deixando a bonança em meu coração É cedo, o sol já raiou e vejo a vida na vegetação Um ano tão farto e a colheita matando a fome da população