Lendas e mitos vividos O presente se faz com o fim dos heróis Tanto dói, mas um só coração Não faz a colheita se o tempo destrói Meu sertão que ficou muito além Hoje só é passado que a vida desdém Não convém lhe lembrar da boiada Não toque o berrante que o gado não vem Derriçadas, sobraram pousadas, matas derrubadas O peão e as paradas que vão com os dias Seguir noites frias, viola sorria, donzelas, bordéis... Plantação foi queimada e ali transformou-se em estradas Ruas asfaltadas, não calo na enxada mas cala as canções, Hoje transmutações e o novo que vem