O bagual mouro resolveu me "exprimenta" Em seguida de montar quando campeava um estribo Mas que eu me lembre o homem comanda o cavalo E o resto é pura bobagem criada pra ver de livro Bagual tranqüilo nunca tinha corcoveado De rédea andava costeado já no ponto de enfrenar Deve ter sido por causa do vento norte Se arrastou batendo forte com ganas de me sacar E as nazarenas que eu não carrego de enfeite Resolveram provar os dentes tenteando a força na perna O que se passa na cabeça de um matungo Que agarra nojo do mundo e do tento que lhe governa Pegou na volta com cacoetes de aporreado Já que me encontro estrivado e ainda por cima de lua Me fui na boca caiu sentado na cola Já que freqüenta minha escola da velha doma charrua Levei os ferro e lhe enredei num quero-quero Cavalo que eu considero respeita o índio campeiro Deu mais uns talhos e viu que se topou mal Seguiu mascando o bocal num trote bueno e ordeiro Fiquei pensando co´as rédeas por entre os dedos Nos mistérios e segredos deste ofício macanudo Se um flete manso "devalde" "se queda" brabo Deve ser obra do diabo ou baldas de potro cuiudo