Ara, canta forte, canta o teu sertão! Chega perto, não se esconda não! Que esta saudade atormenta o coração Olhe o coqueiro! Olhe a ribeira! Olhe o vaqueiro! Olhe a rendeira! No sítio tem forró o ano inteiro Pois para viver, é preciso bater o pé no chão Chão quente ensolarado do sertão No mar da terra, terra da luz Luz do sol, sol de todos clareia as dunas Brilha em seus verdes mares Lá onde Iracema se banhou Lá onde Patativa recitou Há desculpa pras palavras tão erradas De alguém que não muito pensou?