Minha cabeça não para como a moenda de um moinho num constante soco empurrada pelo sopro debulhando grão a grão debulhando grão a grão empurrada pelo sopro que leva e traz meu pensamento leva e traz o questionamento leva e traz o meu pensamento leva e traz uma semente vai, vai com o vento espero que ela caia, caia no solo o meu ser precisa de colo para desenvolver, para lhe devolver ao solo e eu tento não pensar em nada mas o nada é água que se estende na jornada deságua no leito do rio Oh, mundo moinho Minha cabeça não para, não gira o mundo nessa imensidão