Mil novecentos e vinte, no sertão do Pernambuco Nascia um novo líder no meio dos cangaceiros Antes era artesão, conhecido Virgulino e mudou de profissão Virou o rei do cangaço, o famoso Lampião Filho de José Ferreira e de Maria Sucena Muitas disputas de terra entre famílias locais O seu pai acabou morto num confronto com a polícia Virgulino então jurou fazer a sua justiça Senhor Pereira largou o bando que comandava Vulgo Lampião virou o chefe dessa parada Água Branca em Alagoas Virgulino apareceu E foi o maior assalto que o nordeste viveu O informante que o entregou, o seu para a polícia Virgulino então matou cumprindo sua justiça Do seu lado acompanhava sempre Maria Bonita Clareando a noite se via os tiros do Lampião Virgulino comandava outros bandos na Caatinga Com homens de confiança, por exemplo, o Corisco Roubavam e assaltavam, mutilavam e estupravam Por suprimentos e armas sem piedade eles matavam Em 28 de julho no ano de 38 o grupo então acampou na Fazenda Dos Angicos No sertão lá de Sergipe, era 5 da manhã a volante então chegou E o lampião desarmado e o seu grupo se acabou Os macacos assim chamado pelo Vulgo Lampião Ao comando do Tenente João Bezerra cortaram as cabeças E levaram como prova que eles tinham vencido o lampião lá na grota De Angicos