Naufrago em um pingo d'água Me afogo numa tempestade furiosa Acordo nu, numa bela praia de Borba Volto a mergulhar no Rio dos sonhos Em busca da realidade ilusória Me perco na opressão da dialética Flagrei um romance de fogos-fátuos De uma misteriosa região de mães-d'águas Afogado em autotróficas fotossínteses Durmo no sonho de paisagens abstratas