Quando se doma um Tordilho Só existem dois caminhos Ou se faz dele um amigo Com paciência e com carinho De outro, modo é cascavel Batendo o guizo no ninho Quando encilho o meu Tordilho A cincha no osso do peito Enfrenado em lua certa E arrocinado a preceito Qualquer rancho é um postal Com ele no parapeito Qualquer rancho é um postal Com ele no parapeito Nas festas da gauchada Emprestado da fazenda Seu trote é um voo de garça Ao selim que fez legenda Tosado de cogotilho Para o andar de uma prenda Dizem que o mar é um Tordilho Se não é, quem dera fosse Quando um raio se despenca É um Baio que desgarrou-se Pois meu Tordilho Vinagre Nasceu do vinho mais doce Pois meu Tordilho Vinagre Nasceu do vinho mais doce Sendo de pêlo Tordilho Não existe outro regalo Melhor ponteiro de tropa Um peão tá de a cavalo Engolindo os horizontes Assim, me gusta de olhá-lo Enquanto o verso gaúcho Cantar pingo nos lombilhos Esses parceiros de lida Legado de pai pra filho Segue o Rio Grande a cavalo Sobre o lombo de um Tordilho Segue o Rio Grande a cavalo Sobre o lombo de um Tordilho Segue o Rio Grande a cavalo Sobre o lombo de um Tordilho