O amor que pedi a Deus, aquela que eu mais amei Sem motivos me deixou, jogado ao mundo eu fiquei Debruçado na mesa do bar, todos pensam que falo sozinho Mas entre um gole e outro, confesso a dor e o desgosto Abraçando o meu velho pinho Violão amigo... Com suas cordas de aço, com quem eu divido a tristeza E vou bebendo cerveja, com você em meus braços Violão amigo... Meu eterno companheiro, com quem eu faço a melodia Das canções de boemia, pra cantar ao mundo inteiro Rodei por toda a cidade, buscando encontrar a alegria Passei noites em claro, fiquei perdido na boemia Fui de barzinho em barzinho, não encontrei o sossego Misturei com a bebida, a minha história de vida Solando com a ponta dos dedos