Saio pela rua cambaleando Digo adeus a que não conheço Faço uma sorriso angustiado Quero ser invisível não quero ser amado Entro na tasca entorno o copo que bebi Na esperança para o meu estado mudar ' Afasto os fantasmas que amei Num passado onde quero regressar Olho à minha volta e vejo o poeta O pintor e velho profeta Todos cantam a mesma canção Aqui todos sangram do coração E bebo como um louco como se não houvesse o amanhã Põem me veneno no nariz Sou tocado sou beijado sou amado Agora sou um Homem feliz E o Festim começa O Diabo não tem pressa E a noite continua O Diabo espreita na Rua E neste corropio de copos e veneno Vem me à memória um velho ditado Quem sua cama faz na sua cama se deita E eu não quero novamente dormir com o Diabo A estranha felicidade apoderou se de mim Não quero ser rei neste Festim Chocalha os teus ossos prostituta Até os teus ossos eu quero roer E o Festim começa O Diabo não tem pressa E a noite continua O Diabo agora manipula Sim, sim, não, não, toca me, toca me E o Festim começa O Diabo não tem pressa E a noite continua O Diabo agora manipula Saio pela rua cambaleando Digo adeus a todos que conheço Faço um sorriso feliz gosto de ser reconhecido Gosto ser amado Entro em casa ligo a televisão Vômito na cama vômito no chão Os pensamentos do meu passado E penso para mim será que este festim Irá continuar amanhã