DA
Quem sabe os gaúchos, os homens do sul, da serra ou missões
GAD
Um dia por certo vão cantar para todos e falarem daqui...
A
Quem sabe a campanha, a fronteira do pampa aqui do garrão
GADD7
Um dia por certo vai "guentar" o tirão e vai pensar mais em si...
GAB7
Quem sabe um dia as guitarras campeiras, entoem milongas
EmADD7
Falando do campo, contando do sul, para o pago inteiro.
GAB7
E as nossas cordeonas acordem os vizinhos, que dormem a tempo
EmAD
Com sons de clarins, dizendo a todos um "buenas parceiro".
EmDEmD
O sul, um dia vai falar por nós, com toda a sua voz!
EmDEmD
O sul, vai falar por nós, com a sua própria voz!
D
"quem sabe um dia os cavalos crioulos aqui da fronteira,
Esbarrem no norte erguendo poeira, com um freio de ouro...
E o sangue dos pampas, dos dévons e angus
Corra pelas veias do brasil central, parindo divisas,
Além de outros touros".
DA
Quem sabe o rio grande vai servir um mate cevado a capricho
GAD
Pra adoçar a alma dos que se extraviaram por toda a nação.
A
E assim um campeiro alcance outro mate com jujos na água
GADD7
Recém camboneada do rio araguaia, pra palma da mão.
GAB7
Quem sabe o Rio Grande ensine a todos a força de um povo
EmADD7
Que canta sua terra, que luta e trabalha e a conhece de cor.
GAB7
Quem sabe o gaúcho vai mostrar sua cara e por brasileiro
EmADD7
Tapeando o sombreiro, lhe olhem de perto e lhe vejam melhor!
EmDEmD
O sul, um dia vai falar por nós, com toda a sua voz
EmDEmD
O sul, vai falar por nós, com a sua própria voz
EmDEmD
O sul, um dia vai falar por nós, com toda a sua voz
EmDEmD
O sul, vai falar por nós, com a sua própria voz
EmDEmD
O sul, vai falar por nós, com a sua própria voz!