Sob o fado do tique-taque Sob infinita ansiedade Olhos atentos aos segundos Na rotação dos ponteiros Preso à necessidade Do toque, do encontro, do cheiro O tempo vira um mártir Na rotação dos ponteiros Com sinais de eternidades Dos relativos minutos Teimosos a estacionar Noites longas de esperas Manhã de preparação Sonho acordado com o abraço Dezessete horas ou mais Na rotação dos ponteiros Olhos atentos aos segundos Com sinais de eternidades Dos relativos minutos Teimosos a estacionar Noites longas de esperas Dezessete horas ou mais