Sendo livre, torno leve O efêmero perdura A espera se faz breve Me liberto da clausura À deriva encontro o norte No teu colo me refaço Que o amor nos dê o mote Um alívio no cansaço Os meus braços são o abrigo O divino torna humano Dou o pão, o santo trigo Sobre nós o minuano Uma rosa despetalar E ao poeta se oferta Outra vez refaço a mala Deixo a porta entreaberta Na moldura um retrato Dá sentido à nossa história Faz concreto o abstrato E aprisiona outra memória Num instante encerra o ato A morada provisória Sendo livre, torno leve Deixo a porta entreaberta Os meus braços são o abrigo O divino torna humano Dou o pão, o santo trigo Sobre nós o minuano À deriva encontro o norte No teu colo me refaço Que o amor nos dê o mote Um alívio no cansaço Na moldura um retrato Dá sentido à nossa história Faz concreto o abstrato E aprisiona outra memória Num instante encerra o ato A morada provisória Sendo livre, torno leve Deixo a porta entreaberta