Saberás de mim, pelo entardecer Pelo vento manso, entre as paineiras Pela Lua clara, em meio às figueiras Quando eu me for, saberás de mim Porque andarei sempre à tua volta Nas tuas visagens, no teu sonho bom E quando meus olhos, molharem de saudades Secarei no pranto, amenizando a dor Cuidarei de ti, a cada passo teu A cada amanhecer, teus olhos que serão os meus Pra que contemples, ao longe estes campos Que vive em nós e no amor, que eu te dei E a cada noite, quando alguma estrela se desprender de uma constelação Serei então as vezes de um cometa, no rumo doce do teu coração Ficarão pra ti, os potros que amansei Sua mansidão, abrigará ternura que tenho por ti Quando a tardinha, pastarem a frente do caseriu Terás a certeza que estarei bem junto, por aqui Saberás de mim, no tremular da vela Que escorre o tempo, pela madrugada Que serás teu, mas não vai separar A dimensão, que une duas almas Porque andarei sempre à tua volta Nas tuas visagens, no teu sonho bom E quando meus olhos, molharem de saudades Secarei no pranto, amenizando a dor Cuidarei de ti, a cada passo teu A cada amanhecer, teus olhos que serão os meus Pra que contemples, ao longe estes campos Que vive em nós e no amor, que eu te dei Saberás de mim