Quantos aqui ouvem, os olhos eram de fé Quantos elementos amam aquela mulher Quantos homens eram inverno, outros, verão Outonos caindo secos no solo da minha mão Gemeram entre as cabeças, a ponta do esporão A folha do não-me-toque, o medo da solidão Veneno meu companheiro, desata no cantador E desemboca no primeiro açude do meu amor Meu amor, meu amor, meu amor É quando o tempo sacode a cabeleira A trança toda vermelha Um olho cego vagueia procurando por um Por dois, por três É quando o tempo sacode a cabeleira A trança toda vermelha Um olho cego vagueia procurando por um Procurando por um Da manga rosa quero o gosto e o sumo Melão maduro, sapoti, juá Jaboticaba, teu olhar noturno Beijo travoso de umbu, cajá Pele macia, é carne de cajú Saliva doce, doce mel, mel de uruçu Linda morena, fruta de vez temporana Caldo de cana caiana Vou te desfrutar Linda morena, fruta de vez temporana Caldo de cana caiana Vou te desfrutar Morena tropicana Ô, iô, iô, iô Morena tropicana Eu quero teu sabor Ô, iô, iô, iô Morena tropicana Eu quero teu Morena tropicana Eu quero teu sabor Ô, iô, iô, iô Pele macia, é carne de cajú Saliva doce, doce mel, mel de uruçu Linda morena, fruta de vez temporana Caldo de cana caiana Vou te desfrutar Linda morena, fruta de vez temporana Caldo de cana caiana Bora! Morena tropicana Eu quero teu Ô, iô, iô, iô Morena tropicana Eu quero teu sabor Ô, iô, iô, iô Morena tropicana Eu quero teu sabor Ô, iô, iô, iô Morena tropicana Eu quero teu sabor Ô, iô, iô, iô