Hoje eu vivo de coisas vulgares De carros velozes de vinho e champanhe Sem saber o que hoje fazer Sem saber aonde ir amanhã Uma casa alugada em desordem Na sala um retrato querendo falar Na parede uma sombra ficou A minha vida em sombras está Desde que se foi, triste vivo eu Caminhando incerto, nosso amor morreu Desde que se foi, nunca mais voltou Siga o seu caminho, meu amor adeus! Quem me dera voltar ao passado Trazer as lembranças que a vida marcou As conversas de amor de nós dois Nossos planos que o tempo apagou Hoje eu vivo de coisas vulgares De amores inúteis tão fáceis de amar Sou um mendigo de um sonho banal Um perdido que quer te encontrar