Dizem que foi numa noite, lá perto do pântano escuro Um homem e o diabo, selaram o mais frio dos murmuros Com o violão na mão e alma a tremer no peito Fez seu pedido, nem olhou para trás, sem jeito Say hey, hey, ele quis ser o rei do blues Say hey, hey, trocou tudo por um som que seduz Mas o Mississippi ouviu, e a fúria ele despertou Meu rio é sagrado, e minha água ele purificou O diabo sorriu largo, com promessa em sua voz Te dou o poder do blues, mas a alma fica entre nós O homem aceitou, os acordes logo ecoaram Mas o rio escuro e sagrado os pecados já cobraram Say hey, hey, ele quis ser o rei do blues Say hey, hey, e as águas tornaram-se luz Mississippi falou, com o trovão e o trovador Meu filho não é teu, ele pertence ao Criador O rio se agitou forte, o diabo recuou E a alma do homem, como chama se elevou O Mississippi venceu, com o bem a triunfar E no reino do blues, o homem foi reinar Say hey, hey, ele é o rei eterno do blues Say hey, hey, no Mississipi, a vida reluz Longe do mal e da escuridão, ele encontrou Um lar no som sagrado, onde a água purificou