O azul que se encontra com o verde nas penas de uma arara qualquer Que sai dos desertos, florestas de outrora e voa pra onde quiser ao feliz ladrão que boceja e espera a luz de dentro se acender Pois sabe que os donos vão dar uma volta e voltam no anoitecer A senha que pede o cara da porta é sempre o que você disser E a bebida bebida nesses lugares te lembram de quem você é Tropeça na pedra quadrada que ladra rolando a rua como um cão Caminha saindo das trevas, soltando as travas do seu coração Auto retrato não é auto avaliação Na dúvida sobre eu mesmo, tomei minha decisão De ser sempre assim, indeciso como você Pra ver e ouvir de tudo sem ter que dar meu parecer A menina tão delicada cantava pro sábio matuto no intuito de cada verso gutural de palavras franzinas gritar O caipira Universitário o presidente operário cansados da guerra de estilos dos tiros no escuro, veneno e manjar.