Mas, Adelina, onde é que eu estava com a cabeça Quando lhe disse que o seu nome dava samba Saiba que ando bem ruim da memória E, antes que eu me esqueça, Adelina Ainda me lembro de jogar essa conversa fora Que você vem agora recordar Com essa cara de quem quer pedir alguma coisa Cê tá afim é de me complicar Eu lhe prometo um samba com seu nome Um samba tipo os do Adoniran De quando ainda havia guaraná com rolha Do tempo do balangandã Não, Adelina, você não me embrome Que o samba tá no meu DNA E muitas vezes eu é que não tenho escolha Dá na cabeça um samba dá