Existe um ser que só vive a noite Passa o dia em sua caverna escura para se proteger da claridade matutina Quando a luz bate em seu corpo, sua pele começa a derreter e morrer Quando o monstro sai ele vai aos cemitérios para saciar sua fome interminável Ele cava buracos para desenterrar aqueles cadáveres saborosos Abrindo os corpos com suas enormes garras Expulso da sociedade, condenado há viver em miséria e retroceder Sua pele pálida e olhos brilhantes, não disfarçam o ódio deste ser Que de longe pode se ver a horrípila criatura Toda escória da sociedade deu fruto a este ser Agora a aberração é condenada a viver em carência de virtudes Pois ele é o maior desprovido de bênçãos, nascido pra sofrer A horrípila criatura não consegue ver ninguém A misantropia já tomou sua alma Agora se rasteja entre o céu e o inferno e não foi aceito por nenhum dos reinos Expulso da sociedade, condenado há viver em miséria e retroceder Sua pele pálida e olhos brilhantes Não disfarçam o ódio deste ser, que de longe pode se ver a horrípila criatura Perceba que ao olhar no espelho, você verá que tu és aquele, a horrípila criatura