Salve pra quem é de poá (ei) Salve pra quem é de Ferraz (ou) Quem me conhece do centro Jamais acredita no que falo Aqui não andamos (de cavalo) Não andamos (de cavalo) Aqui não andamos (de cavalo) Não andamos (de cavalo) Eu faço por nós que tá na rua, no trem lotado E segue na fé de dias melhores, espírito inconformado Incrível que ser invisível traz possibilidades Olhar atrás das câmera todas falsas verdades Como trazer essência, na decadência desse jogo? Pensando na rua, planeta minha caneta pega fogo É só deixar fluir, deixar falar, deixar sentir Se não jogar o que tem de bom, aqui, não vai existir Surge muralha, superar é nossa habilidade Vai existir novos planos, chances, pessoas, lugares Pro nosso corre saúde, quando a atitude, beija a coragem Desliga a vaidade, liga a honra nossa passagem Se pudesse fumaria incerteza, jogaria pro ar Ansiedade presente esconde beleza de caminhar Muito gênio intoxicado sem o prêmio Animal desigual capital que polui esse oxigênio Salve pra quem é de poá (ei) Salve pra quem é de Ferraz (ou) Quem me conhece do centro Jamais acredita no que falo Aqui não andamos (de cavalo) Não andamos (de cavalo) Não andamos (de cavalo) Não andamos (de cavalo) Emoção, frustração combo em guerra Não posso carregar deixo aqui na terra De onde veio quem se habilita fora da curva olhar Tem que ter motivo maior pra poder continuar Enfrento cacto sumo reapareço melhor no som Até achar que fiz pacto tipo, Robert Johnson Desde a era antiguidade pintura em caverna A era moderna atual, pichação no banheiro Desde do menor que quer conquistar sua primeira moto A tímida garota zen que quer sair bem na foto Quem bota a cara sem sumiço quer dizer com isso Eu existo, eu existo Eu existo, você existe, (nós existimos) Esse impulso artístico maior, (seguimos) Eu estive aqui, Eu existi Eu estive aqui, Eu existi Eu estive aqui, Eu existi Eu estive aqui, Eu existi Você existe!