(E o olho dela dá um zoom) Mandei poemas de amor Mas não tive resposta Talvez eu seja trouxa Ou o último romântico Culpa da minha semântica Sou autêntico E não há ninguém idêntico Por isso ainda canto E ela quer tanto Andar no meu carro branco Com banco de couro bege Já que sonhar não paga Então almeje Se ao menos cê soubesse Ou te coubesse Ou talvez você lambesse Ou recebesse as flores Que eu mandei à meses Festeje amor Porque eu tô saindo fora Metáforas, diáspora Dejavu de uns dias atrás Agora Esse seu olhar de dominadora Me devora e eu morro Com a trilha sonora Pra Forbes foi um susto Soube de última hora Kellec é o mais rico Dos mais mili' da história E o olho dela dá um zoom E o pescoço chega a entortar Metralhadora, me fura Tenho medo de pensar O que ela pensa Descendo da BM de Lala Virei sua crença Fúria Tenho medo de pensar O que ela pensa Descendo da BM de Lala Virei sua crença Talvez ela quer tanto Andar no meu carro branco Com banco de couro bege Já que sonhar não paga, almeje O motivo desse encontro É que eu queira que soubesse Que eu perdi o interesse Nossa sinopse é foda-se A gente flerta Ali na esquina mesmo Até sair o beijo Eu vou falar de coisas Que eu nem conheço E não tenho apreço Mas eu sei flutuar Então eu vivo a vida Aviso que toda Minha sagacidade vem de berço Beijo com gosto de Brahma A maldita tava a paisana Vontade de arrastar pra cama Você me difama Ama e reclama Nossa trama, minha dama Mandona, Madona Eita desgrama Te mandei de novo Um telegrama, poema Toda manhã Pra levantar sua autoestima Mas calma talvez Sou alguém da sua turma Nem falei dos meus traumas Mas se arruma E o olho dela dá um zoom E o pescoço chega a entortar Metralhadora, me fura Tenho medo de pensar O que ela pensa Descendo da BM de Lala Virei sua crença E o olho dela dá um zoom Tenho medo de pensar O que ela pensa Descendo da BM de Lala Virei sua crença