Borbulha, borbulha Cuidado pra não encostar queimadura Assopra, não abaixa a fervura Arte me faz bem como verdura Eu não sei como cê me atura Se caio, qualquer tombo é fratura Quando eu faço merda cê dedura Pensamento tá em forma de rasura No pique enrolada Beat que engana é do Quicada Me esforçando pra tirar farpa grudada Gole de cafeína gelada Pálpebra cansada Acordando com umas leve cutucada, pinicada, agulhada Ideia cabeça é pontada Pra rimar é tipo boxe A força tá no balanço do cóccix Cirúrgico como aço inox Não pega friagem põe um sock, cê já block Tomara que um dia cê se toque Neurose destribui como choque Não me toque nem me rela Cada opção desce rasgando na goela Demasiadamente eu tô pensativo nela Demasiadamente a minha mente me acoelha Então se entoca, se prepara pra ceia Mergulha de cabeça e cai no canto da sereia e afunda Se perde e não volta A massa que comprime é massa que tá em volta Não existe meia volta, não existe Não resiste Esperança se vai em cada movimento que você persiste Por que você insiste? Fecha fecha o olho e abre a mente Segue o riacho e o afluente Já tentou conectar com o inconciente? Já tentou parar um pouco e pensar um pouco no presente? Já tentou parar um pouco e ver como cê se sente? Então se sente Fica à vontade Cadê sua outra metade? Já passou da hora de você temer a sua verdade Penga pro outro lado na sua instabilidade Assumir a sua incontinuidade Deixar passar a luz e diminuir a opacidade Cadê sua capacidade? Não se perca na luz era só uma caminhada, uma volta na cidade Era apenas Uma volta Uma volta Quero ver você de volta Quero ver a reviravolta Mas tapa que cê toma cê se solta Mas tapa que cê toma cê revolta Efeito vira-volta Olha a reação Estabilidade não é estagnação Qual vai ser sua decisão? Qual vai ser? Tanto caldo que cê toma que cê tende a se esquecer e se perder Deixe-se perder Deixe-se encontrar Deixa de falar