Se eu fechar os olhos, será que eu desapareço? Ou será que o raio ainda vive dentro de mim? Carrego o peso de ser fraco demais Me escondo nas sombras, não aguento jamais Meu coração corre mais rápido que o vento E o trovão me consome em silêncio e tormento Eu só queria ser forte o bastante Proteger quem eu amo, seguir adiante Mas tremo nas mãos, tropeço no chão E só quando eu caio é que nasce o trovão Se eu dormir, eu viro raio Mas acordado eu só desmaio Entre a fraqueza e a salvação Sou medo e coragem no mesmo coração Se eu fugir, não é escolha É só a dor que me enforca Zenitsu perdido na escuridão Um covarde com poder na mão Olho pro céu e invejo a coragem Queria ter força sem ter que ter miragem Sou grito, sou pranto, mas também sou relâmpago Mesmo sendo covarde, ainda brilho no campo E quando o silêncio me toma inteiro O corte do trovão se torna certeiro Talvez um dia eu consiga aceitar Que mesmo com medo, ainda posso lutar Se eu dormir, eu viro raio Mas acordado eu só desmaio Entre a fraqueza e a salvação Sou medo e coragem no mesmo coração Se eu fugir, não é escolha É só a dor que me enforca Zenitsu perdido na escuridão Um covarde com poder na mão (Eu tenho medo) Mas mesmo assim, sigo lutando Se o trovão nasce no escuro Então no meu medo também existe luz