De Raphael Steffens Só pra fugir do padrão Conforme a ocasião Um kit pro dia Um kit pra noite Um kit pro corre E outro pra função Só o que cabe na mala de mão Foda-se o trap, eu não uso Vlone Primeiro da turnê Vou fazer em Milão Tem quem diga que sim Tem quem diga que não Tem fadiga que breca o irmão Da melhora do ser Da melhora do som Vou fazer um CD E vai vender se for bom Diamante eu não sei O que render já salvou Sem perder pra ganância Ela não me criou E na arrogância Grandes não se criam Foi nessas da vida A balança pesou E com pena de si Cês não chegam no pico Derrubo esses fraude do Olimpo Pro submundo de Hades Vim duma fonte do Eufrates Por isso que assusto os covarde no grito Isso que tô de passagem Pensa se reencarno e fico Faço dinheiro com pé de figo Com pé de quebra aí nós quebra o vidro Da vitrine vou levar o artigo Fala pra mim se não é coragem? Eu não tenho, mas exemplifico Se passa em silêncio Eles cai aflito Espera o lançamento e o próximo disco Se o primeiro for três O segundo é cinco Foi o Bin que falou que é sete bandido Assaltante lírico Atleta da madrugada Zelo por cada palavra Hoje não derrubo lágrimas Obrigado, underground Não caiu na tentação Sei porque não me aplaudem Caso percam a atenção Pra mexer o doce Sujam o avental Nessas, a crocodilagem Veja você quem seus ídolos são Se a obra e o escrivão Vem da mesma latrina Como separa o artista e a criação? Hein? Fala, cuzão Não justifica a questão Olha minha cara de quem lê textão O inferno tá cheio de boa intenção Era mais o Kaiba, não o Yugi Por isso no mic cuspi igual dragão Era mais o Yugi que o Kaiba Mas o tempo passa E muda a opinião Raphael Steffens Só pra fugir do padrão Conforme a ocasião Um kit pro dia Um kit pra noite Um kit pro corre E outro pra função Só o que cabe na mala de mão Foda-se o trap, eu não uso Vlone Primeiro da turnê Vou fazer em Milão Tem quem diga que sim Tem quem diga que não Tem quem diga que sim Tem quem diga que não