Quando eu não tinha nada Não era ninguém, andava de trem até a baixada Comia quentinha quando do almoço sobrava Ia a pé pra Xerém, eu era outrem Eu era invisível pra você Eu era invisível pra você Mas analisando bem, tu tinha razão Eu era uma merda, egoísta e drogado E já caído no chão, fudido e cansado Eu usei o chão pra me levantar Eu usei o chão pra me levantar Errando foi que eu aprendi Que o erro fatal é não fazer algo Com medo de errar, com medo de ouvir A opinião de fulano de tal A caída dos dados não é mero acaso Todo dia cai uma morte Que obedece à lei do mais forte, eu sei Todo dia é infalível Indivisível pra você Indivisível Tudo que você quiser, eu quero! E na arrego, eu não arrego, eu não arrego, eu não arrego Tudo que você quiser, eu quero! Não há regra, não há regra, não há regra, não há regra Tudo que você quiser, eu quero! Eu não arredo, eu não arredo, eu não arredo, eu não arredo! Tudo que você quiser, eu quero me rendo, eu me rendo Eu não me rendo, eu não me rendo é! Tudo que você quiser, eu quero! E na arrego, eu não arrego, eu não arrego, eu não arrego Tudo que você quiser, eu quero! Eu não me rendo, eu não me rendo, eu não me rendo, eu não me rendo Eu não me rendo, eu não me rendo Eu não me arrego, eu não me arrego! Eu não me rendo, eu não rendo Eu não arrego, eu não arrego! Indivisível pra você Não sou invisível Pra você