A porta bate lá fora Seria o vento outro indício de chuva? E a calmaria acordada por um trovão A consciência declara inocente O instante em que se despediu Fechando o tempo e trazendo à tona a escuridão É quando o mesmo passado volta E traz a cena antes do fim A insônia desperta o medo num desejo em vão E outros planos vão tomando seu lugar Deixa o tempo fugir, deixa Não há muito o que se cobrar Deixa a tarde cair, deixa Pra lembrança descansar A inocência de um adeus Perde o valor ao aceitar Calado e sem contestamento Uma dor que se deixa esgotar